quinta-feira, 21 de junho de 2018

Após 31 anos do lançamento de Superman IV: Em Busca da Paz, um dos principais vilões do filme, criado especialmente para a produção, finalmente migrará para os quadrinhos: o Homem Nuclear!

O anúncio foi feito pelo próprio Brian Michael Bendis, autor do título Superman: Man of Steel, onde o personagem fará sua aparição na edição #2 assinada na arte pelo brasileiro Ivan Reis. Confira a postagem dele no Instagram abaixo!



Personagens surgindo em adaptações de quadrinhos e depois sendo incorporados nos mesmos não é novidade, especialmente no universo do Superman: Jimmy Olsen apareceu no rádio e depois foi incorporado às HQs apenas para citar o mais ilustre de todos seus coadjuvantes.

No cinema, o Homem Nuclear foi vivido pelo ator Mark Pillow. Ele era uma criatura sintética criada por Lex Luthor (Gene Hackman) com base no DNA kryptoniano do Superman, possuindo uma série de poderes capaz de rivalizar com o herói além de uma brutalidade enorme. Sua fraqueza era a privação imediata de luz solar, capaz de torna-lo totalmente inerte.

Mark Pillow como Homem Nuclear em Superman IV: Em Busca da Paz.

Curiosamente, na versão original, haveria não um, mas dois Homens Nuclear. O primeiro seria um experimento fracassado de Luthor e se parecia muito com o Bizarro então relançado na reformulação de John Byrne.

Menos poderoso, limitado mentalmente e parecendo uma mistura do Bizarro pós-Crise com Joe Pesci, este foi destruído após um breve confronto com o Superman.


O filme sofreu um longo corte de cenas e toda a participação do primeiro Homem Nuclear foi cortada, mas a versão integral do roteiro chegou aos fãs através da adaptação para os quadrinhos lançada pela DC Comics na época.


OPINIÃO DO KRYPTONAUTA

Vi Superman IV nos cinemas e, desde aquela época, penso que o Homem Nuclear seria uma ótima adição à galeria de vilões do Superman a qual, verdade seja dita, é bem menos ampla e charmosa do que a do Batman.

O Homem Nuclear tem em si a agressividade e fúria que vimos anos depois no monstro Doomsday e A Morte do Superman poderia muito bem ter sido estrelada por ele. Além disso, mesmo tendo sido criado numa produção B, o visual do personagem tem toda uma aura clássica em torno de si, funcionando muito bem nos quadrinhos como a arte de Reis mostra e, antes dela, a quadrinização do filme.

O personagem tem tudo para se mostrar um vilão bastante letal com toda sua ira atômica, garras e superpoderes, além de ser um aceno nostálgico a um filme bastante odiado por muitos e, inegavelmente, uma das piores adaptações para o cinema dos quadrinhos, mas que guarda lá seu saudosismo nas memórias de vários fãs mais antigos.

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